Os chamados "tons pastéis" ou "tons pastel" (veja a nota no final do post) têm origem no material artístico pastel seco, um bastão parecido com um giz de lousa, que consiste em uma mistura de pigmentos com um pó aglutinante formado essencialmente por carbonato de cálcio. A cor branca desse pó, somada às cores dos pigmentos, produziam tonalidades suaves e muito menos saturadas que as tradicionais pinturas à base de tinta da época na qual surgiu. Hoje, o pastel seco já possui características diferentes como material, mas falar em tons pastéis ainda é uma referência àqueles tons esbranquiçados de sua origem.
Sinônimo de delicadeza, suavidade, calma, paz e serenidade, os tons pastéis estão entre as tonalidades mais queridas entre os criativos para compor, por exemplo, ambientes harmônicos e peças cute, femininas ou infantis para os mais variados segmentos.
As cores são perfeitas para criar temas cute, femininos e infantis.
Tons Pastéis ou Tons Pastel? Qual a forma correta?
Muitas pessoas têm essa dúvida, e existe uma discórdia entre os dicionários. Alguns defendem que o adjetivo pastel, na condição de nome de cor, é invariável e não deve ser flexionado, assim como em "vestidos turquesa" ou "canetas violeta". Outros dicionários (incluindo o da Academia Brasileira de Letras) defendem que sim, que deve ser flexionado. A origem do “pastel” como adjetivo vem do material pastel e a característica que esse material imprime às cores, e não da cor em si. A cor pastel simplesmente não existe. Então, em nosso entendimento, acreditamos que a flexão em número é a mais correta, assim como se diz “tons claros” ou “tons escuros”. Pastel ou Pastéis, o importante é que são tons lindos em qualquer projeto criativo.
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